Curadoria da Internet

O fim do mundo em prestações nada suaves

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No final dos anos 1990, filmes como Impacto Profundo e Armagedom imaginaram eventos catastróficos que põem em xeque a perpetuação de nossa espécie. Na data em que escrevo, testemunhamos as Enchentes no Rio Grande do Sul. A sensação é semelhante a retratada nas obras supracitadas. Porém, os filmes trazem um evento global, enquanto a realidade brasileira concentra tudo em apenas um estado.

O que ocorre no dia seguinte?

As referidas obras ficcionais esboçam um novo amanhecer e fica a nosso cargo imaginar como aquela sociedade seguirá adiante. E não me refiro a encarar "altas aventuras" numa terra devastada, mas sim à vida cotidiana de um cidadão comum. Neste meio tempo, enquanto a água não baixa, é possível imaginar um cenário distópico em menor escala moldado pelas condições impostas.

Em vista disso, refleti sobre uma espécie de "fim do mundo" que se dá não por um evento isolado, mas por uma sucessão deles. Leia-se aqui "fim do mundo" como uma contagem regressiva para a extinção de uma espécie que acha que veio para ficar.


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